terça-feira, 24 de junho de 2008

A noite dança numa chávena de chá


O chá não tem a altivez do vinho, o individualismo consciente do café ou a inocência sorridente do cacau. No entanto, representa um universo misterioso, a que apetece acrescentar poesia. Para explicar a origem destas mágicas folhas, uma história Zen conta que um dia, meditando junto a uma árvore, Buda adormeceu vencido pelo cansaço. Retomando a consciência, cortou as suas pálpebras e atirou-as para longe, para impedir que a sonolência se apoderasse dele de novo durante a meditação. Lançadas ao solo, as pálpebras deram origem à planta do chá, que impede de adormecer. Na Confraria do Chá, a senha para entrar é “chá”. Aqui e de olhos bem abertos, pode descobrir o Chá da China, do Japão, da Índia, de África e ler nomes irresistíveis nos rótulos das grandes latas alinhadas nas prateleiras, como Dança da Noite, Sombra da Lua, Noite do Oriente, Jardim do Éden, Histórias de Encantar e Chá dos Deuses, todos eles vendidos com conta, peso e medida. Neste espaço encontra ainda todos os acessórios ligados ao culto do chá, como infusores, bules, chaleiras, chávenas e geleias de chá, que vão deixar os seus olhos em bico.


Confraria do Chá
Rua Coelho da Rocha, 99 A 1350 Lisboa
Tlm: 963 362 608
Seg > Sex: 9h > 13h e 14h >19h, Sáb: 9h > 14h

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