terça-feira, 4 de março de 2008

Na casa das máquinas de imaginar


Se a Bulhosa abre todos os dias as suas portas, os livros que habitam este espaço recebem os leitores de braços abertos.
Os livros de fotografia de Sebastião Salgado, Saudek e Annie Leibovitz apresentam pessoas que nunca viram e a colecção de cinema por décadas projecta imagens e diálogos do Nosferatu ao Pulp Fiction. Os livros de design escandinavo e cubano e os guias de viagens de Tóquio e Sidney levam por percursos imaginários e as personagens do teatro de Shakespeare, Brecht, Ibsen e Sarah Kane saltam das folhas dos livros para o palco da vida. Os livros de Paula Rego, Picasso e Frida Kahlo transformam-se em museus portáteis e as receitas de Jamie Oliver e Vítor Sobral espalham irresistíveis aromas no ar. Os livros de Frank Ghery e a Bienal de Arquitectura edificam novos conhecimentos e os livros esotéricos de Osho e Dalai Lama deitam por terra todas as ilusões. A poesia de Fernando Pessoa e Alexandre O’Neill convoca o prazer solitário da leitura e os romances de Paul Auster, José Saramago e Marguerite Yourcenar deixam escutar a voz de autores consagrados. Os livros infantis sobre dinossauros e robots fazem as crianças abrir os olhos de espanto e os contos como Alice no Pais das Maravilhas ou Pinóquio dão-lhes vontade de sonhar de olhos abertos. Afinal, não são os livros máquinas de imaginar?


Bulhosa
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